Banheira
A banheira não deve ser confortável apenas para o bebê, mas também para quem costuma banhá-lo. A enfermeira Angela de Carvalho, do Hospital São Paulo, recomenda que ela fique mais ou menos na altura da cintura do adulto. "Certifique-se também de que ela está bem presa ao aparador", complementa. Outra dica importante é forrar o seu interior com uma toalha, caso a banheira não tenha antiderrapante que evite que o bebê escorregue. A profissional ainda aconselha os pais a comprarem banheiras com poucos vincos ou dobras, que dificultam a limpeza.
Os produtos essenciais para o banho do bebê são xampu e sabonete. Itens adicionais são apenas mimos opcionais dos pais. Mas o pediatra Jorge recomenda que sejam utilizados somente produtos especialmente formulados para bebês, pois os comuns, muitas vezes perfumados, podem causar reações alérgicas. Também é preciso ter cuidado dobrado ao usar sabonetes líquidos, que tornam a pele do bebê bastante escorregadia e aumentem as chances de que ele escape das mãos de quem está fazendo a higiene.
Local
O ideal é que roupas, toalha e tudo o que será utilizado durante e depois da higiene esteja ao alcance. Considere também tirar o telefone do gancho para não ter que interromper o banho.
Temperatura
Uma das maiores preocupações dos pais na hora do banho do bebê é a temperatura da água. Será que está quente demais? Será que ele está chorando porque está muito fria? Para acabar de vez com dúvidas, recomenda-se que a água fria seja colocada primeiro e, depois, a água quente aos poucos. O método possibilita alcançar a temperatura ideal com pouca água e diminui as chances de a criança se queimar ao entrar em contato com o fundo e as bordas da banheira, explica.
Em seguida, misture o líquido com a mão e, para checar a temperatura, coloque a ponta do cotovelo ou o dorso da mão na água. Ela deve estar quente, mas de forma suportável e agradável. Se, mesmo assim, os pais se sentirem muito inseguros, o pediatra sugere a compra de um termômetro. A temperatura ideal é ao redor de 37º, afirma.
Higienização
O primeiro passo, de acordo com o pediatra Jorge, é acomodar o bebê levemente sentado dentro da banheira. Dê suporte a suas costas com um dos braços e limpe seu rosto com um tecido macio recém-mergulhado em água pura. O rosto do bebê não costuma ficar muito sujo e, por isso, não há necessidade de usar sabonete nessa região.
Higienize com sabonete a parte frontal da criança, exceto o genital. Um utensílio que pode facilitar a tarefa são luvas de esponja que não só ajudam na higiene, como também dificultam que o bebê escape das mãos dos pais.
Em seguida, dê suporte ao corpo do bebê com o braço, deixando sua barriga virada para baixo. Aproveite para lavar os braços, as pernas e as costas. Preste especial atenção às dobras e pregas da criança. A próxima etapa, agora com a criança de barriga para cima, é higienizar a cabeça, mergulhando-a levemente na água. Por fim, lave o ânus e o genital do bebê. Se ele for um menino não circuncidado, empurre gentilmente a pele dianteira do pênis, lave a ponta e, depois, coloque a pele sobre ele novamente.
Secagem
O bebê deve ter uma toalha exclusiva de algodão bem macio, similar àqueles paninhos que usamos de fralda. Logo que terminar o banho, envolva a criança nessa toalha, secando primeiro a sua cabeça e, depois, seu corpo. Não se esqueça de tirar a umidade das dobrinhas e entre os dedos. Para secar a orelha, use bolinhas de algodão em vez de cotonetes, pois a haste destes é bastante perigosa e pode causar infecções. Se possível, faça tanto a secagem quanto a troca no mesmo local do banho, para que o bebê não seja exposto a correntes de ar.
Fonte: Minha Vida Saudável
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